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05/07/2018

De regresso com PYROLATOR



Fernando Magalhães
09.09.2002 150309

Meus senhores

Olá a todos


Eis-me de regresso, carregado de novas e estimulantes ideias, uma delas, aliás, que gostaria de pôr em prática desde já e que se prende com a utilização do fórum antigo. Mais pormenores, em breve...

Música de férias: comercialona. Sheryl Crow ("Soak up like the Sun)... Depois, fiquei com aquela canção (bem boa, por sinal, dentro do seu género...) dos NICKELBACK entranhada nos ouvidos. Terrivelmente viciante ao ponto de se tornar nauseante (não conseguimos livrar-nos da melodia...).

Filme das férias: "A Pianista". Inacreditável e sublime interpretação de ISABELLE HUPERT. Fiquei em estado de choque.

Já em Lisboa: Encontrei na Symbiose (têm lá muitos...) o seminal disco de estreia "dos" PYROLATOR (aka KURT DAHLK), "Inland" (1979).
Se o disco seguinte, "Wunderland" é a bíblia dos anos 80 das "funny electronics" atuais, "Inland" é a obra escura e experimental deste músico alemão. Eletrónica entre o experimental, o lúdico, a "dark ambient" e programações electro com a cor sonora típica da época.

Entretanto, comprei uma gaita-de-foles asturiana e ando absolutamente fascinado (ensaiar, acompanhar discos de folk mas não só...)!

Agora vou almoçar.

FM

PS-O disco do ano parece-me ser, indubitavelmente, o dos REX KONA.

04/09/2016

Pyrolator - Inland

Sons
27 Setembro 2002

PYROLATOR
Inland
Ata Tak, distri Symbiose
8|10


Agora que a salvação (pelo menos para os próximos três meses…) da pop a fingir de adulta está na recuperação enfadonha dos trejeitos da eletrónica comercial dos anos 80 e que, de Moby aos DAT Politics, anda toda a gente entretida a deixar fugir a personalidade, convém recordar os que há mais de 20 anos fritaram os bifes que os talhantes de hoje transformaram em hambúrgueres. Pyrolator, aliás Kurt Dahlke (ex-Der Plan), foi um dos precursores. Se o posterior “Wunderland” deu de mamar às “funny electronics” em voga, foi “Inland”, estreia de 1979 do músico alemão, que escreveu as primeiras páginas do que, nos 80’s, viria a aligeirar-se sob a forma de “pop industrial”, na leitura de Thomas Leer, Robert Rental ou Fad Gadget. “Tape collage”, sintetizadores analógicos regulados de maneira contrária às recomendações do fabricante e uma sensibilidade tipicamente “kraut” montam um sistema de referências que passam pelo “bruitismo” oleoso, o industrial lúdico dos Cluster, passagens de sequenciadores ominosos ao modo dos Heldon e a fantasmagórica algazarra de crianças a brincar no pátio que os Tangerine Dream recortaram em “Phaedra”. Essencial.