"Mensagem do Arab" (Arab)
Fernando Magalhães
12.09.2001
190731
A grande mudança
Como tu fiquei, fiquei e continuo a
estar chocado.
Um dos cenários possíveis do pós-atentado é a radicalização de posições/guerra entre o Ocidente (Europa + Estados Unidos + Rússia, esperemos) e o "terceiro mundo" (a ideia não é minha, mas julgo-a bastante aceitável), liderado pelo mundo árabe. Ou seja, o pior dos cenários possíveis, o confronto de civilizações/religiões, perigosamente potenciada pela loucura geral que se instalou no planeta.
Descontando o facto de vivermos num Ocidente dominado pela estupidez, a hipocrisia, a corrupção que, em última análise, tenta (ou tentava...) transformar o mundo numa espécie de jogo virtual (Cronenberg é perigosamente profético com "ExistenZ"...), em que cada cidadão funciona como uma peça passiva e alienada num jogo de xadrez (e de poder) cujo alcance nem sequer me atrevo aqui a nomear...
O mundo tornou-se um lugar ainda mais pequeno e perigoso do que já era. A mentira e a manipulação imperam, para além da tragédia da morte (potenciada, no seu impacte, emocionalmente, pelo "em directo na TV").
A verdade dos factos, a verdadeira lógica inerente a todo este processo é de uma ordem mais terrível.
Há quem a veja, quem não a veja, quem não a queira ver.
O mundo é (tem que ser) mais do que um palco de poder.
A grande Transformação tem que nascer em cada um de nós. Não há sistema, absolutamente nenhum sistema político, que possa solucionar o problema global, o beco a que chegámos.
É preciso mudar o olhar, intuir definitivamente o amor e pô-lo em acção. Consciência e existência são o mesmo. É o modo como vemos o mundo que determina a sua forma. Há que limpar o olhar.
Só nos libertaremos (e ao mundo) quando cada um de nós SENTIR A DOR DO OUTRO COMO SENDO A NOSSA PRÓPRIA DOR.
Apocalipse significa revelação e precipitação.
saudações de esperança
Fernando Magalhães
Um dos cenários possíveis do pós-atentado é a radicalização de posições/guerra entre o Ocidente (Europa + Estados Unidos + Rússia, esperemos) e o "terceiro mundo" (a ideia não é minha, mas julgo-a bastante aceitável), liderado pelo mundo árabe. Ou seja, o pior dos cenários possíveis, o confronto de civilizações/religiões, perigosamente potenciada pela loucura geral que se instalou no planeta.
Descontando o facto de vivermos num Ocidente dominado pela estupidez, a hipocrisia, a corrupção que, em última análise, tenta (ou tentava...) transformar o mundo numa espécie de jogo virtual (Cronenberg é perigosamente profético com "ExistenZ"...), em que cada cidadão funciona como uma peça passiva e alienada num jogo de xadrez (e de poder) cujo alcance nem sequer me atrevo aqui a nomear...
O mundo tornou-se um lugar ainda mais pequeno e perigoso do que já era. A mentira e a manipulação imperam, para além da tragédia da morte (potenciada, no seu impacte, emocionalmente, pelo "em directo na TV").
A verdade dos factos, a verdadeira lógica inerente a todo este processo é de uma ordem mais terrível.
Há quem a veja, quem não a veja, quem não a queira ver.
O mundo é (tem que ser) mais do que um palco de poder.
A grande Transformação tem que nascer em cada um de nós. Não há sistema, absolutamente nenhum sistema político, que possa solucionar o problema global, o beco a que chegámos.
É preciso mudar o olhar, intuir definitivamente o amor e pô-lo em acção. Consciência e existência são o mesmo. É o modo como vemos o mundo que determina a sua forma. Há que limpar o olhar.
Só nos libertaremos (e ao mundo) quando cada um de nós SENTIR A DOR DO OUTRO COMO SENDO A NOSSA PRÓPRIA DOR.
Apocalipse significa revelação e precipitação.
saudações de esperança
Fernando Magalhães
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