Fernando Magalhães
12.07.2002 160453
O BERNARD PARMEGIANI é provavelmente o mais importante
compositor de música eletrónica/eletroacústica deste século, à frente dos
igualmente importantes FRANÇOIS BAYLE, MICHEL CHION, MICHEL REDOLFI, CHRISTIAN
ZÁNESI, etc, ou seja, a escola francesa ligada à INA. GRM (Institut National de
L'Audiovisuel - Groupe de Recherches Musicales), que é também uma editora,
aquela, aliás, onde "La Création du Monde" foi editada. Esta peça foi
composta entre 1982 e 1984 e a primeira edição em disco, creio, é de 1991. O CD
que tenho é já de 2000.
"La Création du Monde" é, juntamente com "De Natura Sonorum", uma das obras fulcrais do compositor, de quem, aliás, escrevi há uns anos uma crítica no SONS, a propósito de uma edição pela Ananana (?), Matéria Prima (?), de outro álbum excelente, "Pop'Eclectic".
"la Création du Monde" é, de certa forma, também a criação da música. Uma magma de eletrónica à base de texturas e granulados que vão do telúrico ao celestial, sons "sensíveis", quase palpáveis, numa metamorfose constante em busca da luz. Entre a abstração "monstruosa" e pulsações cósmicas, uma obra total. Fennesz e os tipos todos que só agora aprenderam a gatinhar :D devem tudo a este senhor.
És capaz de gostar muito é do FRANÇOIS BAYLE, cuja música é mais rendilhada e, em certo sentido, subtil e delicada, mais próxima da eletrónica que se fala aqui no fórum. Todos estes CDs se encontram na VGM (no Príncipe-Real, o "Paraíso" da eletrónica contemporânea, mas também música antiga, edições de jazz fabulosas já retiradas do mercado, etc).
FM
"La Création du Monde" é, juntamente com "De Natura Sonorum", uma das obras fulcrais do compositor, de quem, aliás, escrevi há uns anos uma crítica no SONS, a propósito de uma edição pela Ananana (?), Matéria Prima (?), de outro álbum excelente, "Pop'Eclectic".
"la Création du Monde" é, de certa forma, também a criação da música. Uma magma de eletrónica à base de texturas e granulados que vão do telúrico ao celestial, sons "sensíveis", quase palpáveis, numa metamorfose constante em busca da luz. Entre a abstração "monstruosa" e pulsações cósmicas, uma obra total. Fennesz e os tipos todos que só agora aprenderam a gatinhar :D devem tudo a este senhor.
És capaz de gostar muito é do FRANÇOIS BAYLE, cuja música é mais rendilhada e, em certo sentido, subtil e delicada, mais próxima da eletrónica que se fala aqui no fórum. Todos estes CDs se encontram na VGM (no Príncipe-Real, o "Paraíso" da eletrónica contemporânea, mas também música antiga, edições de jazz fabulosas já retiradas do mercado, etc).
FM
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