Fernando Magalhães
24.07.2002 130118
Não foi mau. Mas também não saí de lá deslumbrado e, muito
menos, massacrado.
A performance dela e do Guy Harries, embora poderosa, soou-me nalguns momentos algo gratuita e previsível (o tipo aos berros, ela aos berros, os dois aos berros...) sobre uma base rítmica eletrónica que pouco adianta em relação à música industrial dos anos 80 (lembrei-me sobretudo dos primeiros Test Dept...).
No disco a coisa funciona, paradoxalmente (ou nem tanto...) melhor, na medida em que se consegue seguir os textos e há uma dimensão abstrata e de "não mostrado" que acaba por conferir ao todo uma outra dimensão, muito mais perturbante.
É como nos filmes de terror. Às vezes mostrar muito sangue, monstros, etc, não é a melhor solução para provocar o medo...
FM
A performance dela e do Guy Harries, embora poderosa, soou-me nalguns momentos algo gratuita e previsível (o tipo aos berros, ela aos berros, os dois aos berros...) sobre uma base rítmica eletrónica que pouco adianta em relação à música industrial dos anos 80 (lembrei-me sobretudo dos primeiros Test Dept...).
No disco a coisa funciona, paradoxalmente (ou nem tanto...) melhor, na medida em que se consegue seguir os textos e há uma dimensão abstrata e de "não mostrado" que acaba por conferir ao todo uma outra dimensão, muito mais perturbante.
É como nos filmes de terror. Às vezes mostrar muito sangue, monstros, etc, não é a melhor solução para provocar o medo...
FM
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