Fernando Magalhães
23.09.2002 180606
Terminado o filme, não queria acreditar:
"É só isto?", apeteceu-me perguntar. Onde está o cinema de Cronenberg?
Onde está o CINEMA?
"Spider" é quase um documentário sobre a esquizofrenia. Sem ponta de emoção. Sem inteligência. Preguiçoso.
Falta-lhe profundidade, segundas leituras, é tudo demasiado óbvio e evidente. Freud em versão escoa primária. O Ralph Fiennes arrasta os pés ao longo de todo o filme e arrasta-se numa interpretação sem chama.
O "argumento" é aquilo e "aquilo" é pouco, esgotando-se num jogo sem trunfos. O tipo é louco, pronto, se matou ou não a mãe, é indiferente. E então?
Há recordações, a fraca metáfora da teia e até uma inconcebível aparição de uma enguia nojenta aproveitada dos adereços de "ExistenZ" e metida ali à força, como que a lembrar-nos que o filme tem a assinatura de Cronenberg.
Bah!
FM
"Spider" é quase um documentário sobre a esquizofrenia. Sem ponta de emoção. Sem inteligência. Preguiçoso.
Falta-lhe profundidade, segundas leituras, é tudo demasiado óbvio e evidente. Freud em versão escoa primária. O Ralph Fiennes arrasta os pés ao longo de todo o filme e arrasta-se numa interpretação sem chama.
O "argumento" é aquilo e "aquilo" é pouco, esgotando-se num jogo sem trunfos. O tipo é louco, pronto, se matou ou não a mãe, é indiferente. E então?
Há recordações, a fraca metáfora da teia e até uma inconcebível aparição de uma enguia nojenta aproveitada dos adereços de "ExistenZ" e metida ali à força, como que a lembrar-nos que o filme tem a assinatura de Cronenberg.
Bah!
FM
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