21 de Janeiro 2000
POP ROCK
BluthsiphonTammus (8/10)
Gefriem, distri. Matéria Prima
Sack & BlummSack & Blumm (8/10)
Tom recordings, distri. Matéria Prima
A nova vaga de electrónica “nonsense” alemã continua a dar cartas. Aos Nova Huta, Oleg Kostrow e Felix Kubin juntam-se agora os Bluthsiphon e os Sack & Blumm. Sem qualquer informação relativa aos primeiros fiquemo-nos pelo imenso gozo que a música do grupo proporciona. O circo chegou à cidade. Colagens e montagens sonoras de vária ordem constituem o material de base para os Bluthsiphon contarem as suas histórias. “Loops” e samplagens de vozes histéricas, furiosas ou simplesmente divertidas transformam-se em caixas de surpresas, acompanhadas de súbitas acelerações e travagens dos sintetizadores que uma vez mais, mostram ter “Zuckerzeit”, dos Cluster, na memória, mas também as colagens cómico-sinistras que os australianos Severed Heads prensaram no fabuloso “Clifford Darling Please don’t Live in the Past”. Os Sack & Blumm, depois de um arranque em tons Reichianos (de “Six Marimbas”) que sugere estarmos em presença de uma formação de música minimal, partem para mais uma viagem sem programa definido. Nota-se que o grupo tem referenciais eruditos mas o modo como manipulam a parafernália electrónica encontra poucos pontos de comparação. Águas radioactivas, velocidades trocadas, parafusos digitais em rotação empastados de caramelo, bailes de brinquedos velhos “a la” Renaldo and the Loaf, uma orquestra de gamelão do planeta Saturno a tocar a banda sonora de um filme de James Bond, jazz funerário, uma boneca partida a correr por uma rua do Cairo, o realejo de Pascal Comelade, são algumas das imagens sugeridas por esta banda que parece fazer música com a única finalidade de nos surpreender. Melhor do que uma ida ao Fantasporto.
POP ROCK
BluthsiphonTammus (8/10)
Gefriem, distri. Matéria Prima
Sack & BlummSack & Blumm (8/10)
Tom recordings, distri. Matéria Prima
A nova vaga de electrónica “nonsense” alemã continua a dar cartas. Aos Nova Huta, Oleg Kostrow e Felix Kubin juntam-se agora os Bluthsiphon e os Sack & Blumm. Sem qualquer informação relativa aos primeiros fiquemo-nos pelo imenso gozo que a música do grupo proporciona. O circo chegou à cidade. Colagens e montagens sonoras de vária ordem constituem o material de base para os Bluthsiphon contarem as suas histórias. “Loops” e samplagens de vozes histéricas, furiosas ou simplesmente divertidas transformam-se em caixas de surpresas, acompanhadas de súbitas acelerações e travagens dos sintetizadores que uma vez mais, mostram ter “Zuckerzeit”, dos Cluster, na memória, mas também as colagens cómico-sinistras que os australianos Severed Heads prensaram no fabuloso “Clifford Darling Please don’t Live in the Past”. Os Sack & Blumm, depois de um arranque em tons Reichianos (de “Six Marimbas”) que sugere estarmos em presença de uma formação de música minimal, partem para mais uma viagem sem programa definido. Nota-se que o grupo tem referenciais eruditos mas o modo como manipulam a parafernália electrónica encontra poucos pontos de comparação. Águas radioactivas, velocidades trocadas, parafusos digitais em rotação empastados de caramelo, bailes de brinquedos velhos “a la” Renaldo and the Loaf, uma orquestra de gamelão do planeta Saturno a tocar a banda sonora de um filme de James Bond, jazz funerário, uma boneca partida a correr por uma rua do Cairo, o realejo de Pascal Comelade, são algumas das imagens sugeridas por esta banda que parece fazer música com a única finalidade de nos surpreender. Melhor do que uma ida ao Fantasporto.
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