14 de Janeiro 2000
POP ROCK
Ryuichi Sakamoto
Cinemage (5/10)
BTTB (6/10)
Sony Classical, distri. Sony Music
Ryuichi Sakamoto é um dos mais destacados representantes, digamos mesmo o seu imperador oriental, da chamada “estética B.A” (predominância do estilo e do “look”, inclui artistas como The Divine Comedy, Jay Jay Johanssen, Michael Nyman, Belle Chase Hotel, etc). Cidadão do mundo, sabidão dos sons, o japonês ex-Yellow Magic Orchestra e oficial do exército japonês no filme de Oshima, sabe servir-se como ninguém do seu inegável bom gosto e da sua atitude pós-moderna para se passear com diletantismo por todas as músicas que o Ocidente e o Oriente afogaram na panela da globalização. “Cinemage” parte de uma ideia original: um álbum de versões. De coisas cinematográficas como “The last emperor” e “Little Buddha” a “Wuthering heights”, com participações de DJ Spooky, David Torn e David Sylvian (outro dos reis da estética B.A., aliás…). “Cinemage” é um álbum clássico, orquestral e elegante como o seu autor, derramando estilo por todos os lados. Tem a beleza morta de uma estátua funerária. É chato, pronto. “BTTB” ouve-se melhor, até porque permite baixar o volume sem causar danos de maior na arte do japonês. É um álbum de piano solo no qual Sakamoto demonstra o seu conhecimento e as suas inclinações, há muito assumidas, para a escola pianística impressionista francesa da transição do século XIX para o XX, de Satie, Debussy e Fauré, entre outros. Bonita música, música agradável que logo no tema de abertura evoca o intimismo de um Shegundo Galarza sozinho no “hall” do hotel. Ideal para usufruir numa noite romântica em boa companhia. Com “spot” publicitário e tudo.
POP ROCK
Ryuichi Sakamoto
Cinemage (5/10)
BTTB (6/10)
Sony Classical, distri. Sony Music
Ryuichi Sakamoto é um dos mais destacados representantes, digamos mesmo o seu imperador oriental, da chamada “estética B.A” (predominância do estilo e do “look”, inclui artistas como The Divine Comedy, Jay Jay Johanssen, Michael Nyman, Belle Chase Hotel, etc). Cidadão do mundo, sabidão dos sons, o japonês ex-Yellow Magic Orchestra e oficial do exército japonês no filme de Oshima, sabe servir-se como ninguém do seu inegável bom gosto e da sua atitude pós-moderna para se passear com diletantismo por todas as músicas que o Ocidente e o Oriente afogaram na panela da globalização. “Cinemage” parte de uma ideia original: um álbum de versões. De coisas cinematográficas como “The last emperor” e “Little Buddha” a “Wuthering heights”, com participações de DJ Spooky, David Torn e David Sylvian (outro dos reis da estética B.A., aliás…). “Cinemage” é um álbum clássico, orquestral e elegante como o seu autor, derramando estilo por todos os lados. Tem a beleza morta de uma estátua funerária. É chato, pronto. “BTTB” ouve-se melhor, até porque permite baixar o volume sem causar danos de maior na arte do japonês. É um álbum de piano solo no qual Sakamoto demonstra o seu conhecimento e as suas inclinações, há muito assumidas, para a escola pianística impressionista francesa da transição do século XIX para o XX, de Satie, Debussy e Fauré, entre outros. Bonita música, música agradável que logo no tema de abertura evoca o intimismo de um Shegundo Galarza sozinho no “hall” do hotel. Ideal para usufruir numa noite romântica em boa companhia. Com “spot” publicitário e tudo.
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