nunosjorge
23.04.2002 001244
Fernando Magalhães, agora a sério:
- qual a tua opinião pessoal, há 28 anos (se é que te lembras), sobre o «Crime of the century», dos Supertramp?
- qual a tua opinião atual sobre o mesmo disco?
- como é que traduzirias isso em notas, de 1 a 10?
thanks
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nunosjorge
- qual a tua opinião pessoal, há 28 anos (se é que te lembras), sobre o «Crime of the century», dos Supertramp?
- qual a tua opinião atual sobre o mesmo disco?
- como é que traduzirias isso em notas, de 1 a 10?
thanks
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nunosjorge
Fernando Magalhães
23.04.2002 160439
O criminoso volta sempre ao local do crime, não é? :)
Mas vamos lá falar a sério, então.
1 - Nunca gostei dos Supertramp. Não é propriamente não gostar, mais um caso de ser completamente indiferente à sua música.
Em relação ao "Crime of the Century", conheço-o demasiado bem. A minha mulher tem o álbum, uma edição em vinilo que conserva religiosamente.
Acho que não é pop, não é progressivo, e é um bocadinho irritante (a voz, aquela voz...). Todavia, as canções não são más de todo. Mas é difícil falar objetivamente deste disco, da mesma maneira que me é difícil falar objetivamente do "Dark Side of the Moon", dos Pink Floyd. Casos de overdose de audição forçada!
Uma nota? Talvez 5,5/10, com boa vontade, um 6/10.
Dito isto, considero o "Even in the Quietest Moments" um trabalho mais sério e musicalmente mais bem sucedido. Um 6,5, vá lá, 7/10... :)
Agora, nunca ouvi os dois primeiros e parece que mais "progressivos" álbuns do grupo (e andam para aí à venda aos pontapés, em saldo...), "Supertramp" e "Indelibly Stamped". Pode ser que tenha uma surpresa!...
FM
Mas vamos lá falar a sério, então.
1 - Nunca gostei dos Supertramp. Não é propriamente não gostar, mais um caso de ser completamente indiferente à sua música.
Em relação ao "Crime of the Century", conheço-o demasiado bem. A minha mulher tem o álbum, uma edição em vinilo que conserva religiosamente.
Acho que não é pop, não é progressivo, e é um bocadinho irritante (a voz, aquela voz...). Todavia, as canções não são más de todo. Mas é difícil falar objetivamente deste disco, da mesma maneira que me é difícil falar objetivamente do "Dark Side of the Moon", dos Pink Floyd. Casos de overdose de audição forçada!
Uma nota? Talvez 5,5/10, com boa vontade, um 6/10.
Dito isto, considero o "Even in the Quietest Moments" um trabalho mais sério e musicalmente mais bem sucedido. Um 6,5, vá lá, 7/10... :)
Agora, nunca ouvi os dois primeiros e parece que mais "progressivos" álbuns do grupo (e andam para aí à venda aos pontapés, em saldo...), "Supertramp" e "Indelibly Stamped". Pode ser que tenha uma surpresa!...
FM
nunosjorge
23.04.2002 160447
obrigado, Master Fernando. Mas já agora, não querendo
abusar da tua paciência: essa era a tua opinião quando o disco saiu, há 28
anos? Ou só o descobriste anos depois? (afinal, devias andar no inicio da
adolescência, nessa altura, ou não?
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nunosjorge
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nunosjorge
Fernando Magalhães
23.04.2002 160439
Era já a minha opinião nessa altura.
A verdade é que, sem querer estar a armar ao pingarelho, nunca ouvi nem gostei de música comercial, pelo menos aquela mais óbvia.
As primeiras coisas que me lembro de ouvir e de gostar na rádio eram GEORGIE FAME, OTIS REDDING, THE HERD, LOVE AFFAIR, DOORS (o "Hello, I love you" e o "Light my Fire", através da versão do JOsÈ FELICIANO), etc
Aos 13 anos ouvia sobretudo hard rock (BLACK SABBATH, BLACK WIDOW, TEN YEARS AFTER, FLOCK...) e, logo de seguida, entrei de cabeça no Psicadelismo (os PINK FLOYD de "Ummagumma", o primeiro flash que tive com esta banda) e, sobretudo, no Progressivo (1º álbum comprado: "Lizard", dos King Crimson, isto depois de uma grande desilusão, quando os meus pais me trouxeram de Espanha o 1º dos Led Zeppellin, numa altura em que o hardrock já pouco me dizia...Hoje, a minha opinião sobre este disco mudou muito - para melhor!).
O que significa que quando saiu o "Crime of the Century", em 74, a minha atenção estava voltada para GENTLE GIANT, VAN DER GRAAF GENERATOR, KING CRIMSON, SOFT MACHINE e a cena toda de Canterbury, MAGMA, FAUST, KRAFTWERK e um entusiasmo indescritível pelo krautrock (um pouco como o Julian Cope andaria pela Inglaterra... :) ).
FM
A verdade é que, sem querer estar a armar ao pingarelho, nunca ouvi nem gostei de música comercial, pelo menos aquela mais óbvia.
As primeiras coisas que me lembro de ouvir e de gostar na rádio eram GEORGIE FAME, OTIS REDDING, THE HERD, LOVE AFFAIR, DOORS (o "Hello, I love you" e o "Light my Fire", através da versão do JOsÈ FELICIANO), etc
Aos 13 anos ouvia sobretudo hard rock (BLACK SABBATH, BLACK WIDOW, TEN YEARS AFTER, FLOCK...) e, logo de seguida, entrei de cabeça no Psicadelismo (os PINK FLOYD de "Ummagumma", o primeiro flash que tive com esta banda) e, sobretudo, no Progressivo (1º álbum comprado: "Lizard", dos King Crimson, isto depois de uma grande desilusão, quando os meus pais me trouxeram de Espanha o 1º dos Led Zeppellin, numa altura em que o hardrock já pouco me dizia...Hoje, a minha opinião sobre este disco mudou muito - para melhor!).
O que significa que quando saiu o "Crime of the Century", em 74, a minha atenção estava voltada para GENTLE GIANT, VAN DER GRAAF GENERATOR, KING CRIMSON, SOFT MACHINE e a cena toda de Canterbury, MAGMA, FAUST, KRAFTWERK e um entusiasmo indescritível pelo krautrock (um pouco como o Julian Cope andaria pela Inglaterra... :) ).
FM
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