Fernando Magalhães
15.03.2002 180615
Calma aí, gente!
Calma, Timmy!
Calma.
Já estão calmos? Good.
Bom. Em primeiro lugar. Não sou, nunca serei, nem pretendo ser crítico de jazz, da mesma maneira que não me considero crítico de rock, pop, eletrónica, experimental, seja lá o que for.
Sou apenas alguém que gosta de música, é viciado em música e já ouve música há muitos e muitos anos. Com uma certa apetência pelas sonoridades mais bizarras ou "outside" (para utilizar uma termo caro a uma certa gíria do jazz...
A minha relação com o jazz está longe de ser a de um jazzófilo típico. Normalmente gosto dos discos de jazz que escapam ao jazz-jazz, preferindo amiúde, em cada intérprete, obras que saem do seu discurso mais habitual. Com exceções, claro.
Há "obras-primas", ou pelo menos assim consideradas mais ou menos unanimemente pela crítica especializada, às quais sou completamente indiferente. Ou vice-versa. Adiro emocionalmente a outras que o jazzófilo conhecedor despreza.
Só recentemente, muito em virtude de carradas de Cds de jazz trazidas de "o vendedor", é que o meu entusiasmo pelo jazz - um certo jazz, atenção! - disparou em flecha.
Em certa medida, e por outro lado, poderei dizer que não sou eu que estou a fazer a vénia ao jazz (procurando tornar-me o expert que não sou nem tenciono nem tenho interesse em ser) mas antes - é curioso - uma adaptação, ou ajustamento de um certo jazz à minha própria personalidade, como amante de música.
Sei, já me disserem, e dá para perceber, que no jazz, como noutros géneros musicais, existem lobbies. Estou-me nas tintas! Gosto de jazz mais recente como gosto de jazz mais antigo. Por ex. Descobri Duke Ellington através de um dos seus discos menos típicos: "The Afro-Eurasian Eclipse". Mais recentemente, descobri outro grande pianista, através de uma gravação de 1949: LENNIE TRISTANO.
Da mesma maneira. gosto de alguma fusão (os primeiros WEATHER REPORT, CHICK COREA, BILLY COBHAM, MAHAVISHNU ORCHESTRA/SHAKTI...) e de jazz contemporâneo (MYRA MELFORD, BOBBY PREVITE, mesmo os...CHICAGO UNDERGROUND TRIO...).
Não procuro ser sistemático (como sou, por ex. com a folk...). É puro prazer auditivo que me guia. O resto vem por acréscimo.
Sem mais, por agora, subscrevo-me respeitosamente
Fernando Magalhães
PS-O Júlio Alvarez pediu-me para informar que recebeu material novo de Singapura.
Calma, Timmy!
Calma.
Já estão calmos? Good.
Bom. Em primeiro lugar. Não sou, nunca serei, nem pretendo ser crítico de jazz, da mesma maneira que não me considero crítico de rock, pop, eletrónica, experimental, seja lá o que for.
Sou apenas alguém que gosta de música, é viciado em música e já ouve música há muitos e muitos anos. Com uma certa apetência pelas sonoridades mais bizarras ou "outside" (para utilizar uma termo caro a uma certa gíria do jazz...
A minha relação com o jazz está longe de ser a de um jazzófilo típico. Normalmente gosto dos discos de jazz que escapam ao jazz-jazz, preferindo amiúde, em cada intérprete, obras que saem do seu discurso mais habitual. Com exceções, claro.
Há "obras-primas", ou pelo menos assim consideradas mais ou menos unanimemente pela crítica especializada, às quais sou completamente indiferente. Ou vice-versa. Adiro emocionalmente a outras que o jazzófilo conhecedor despreza.
Só recentemente, muito em virtude de carradas de Cds de jazz trazidas de "o vendedor", é que o meu entusiasmo pelo jazz - um certo jazz, atenção! - disparou em flecha.
Em certa medida, e por outro lado, poderei dizer que não sou eu que estou a fazer a vénia ao jazz (procurando tornar-me o expert que não sou nem tenciono nem tenho interesse em ser) mas antes - é curioso - uma adaptação, ou ajustamento de um certo jazz à minha própria personalidade, como amante de música.
Sei, já me disserem, e dá para perceber, que no jazz, como noutros géneros musicais, existem lobbies. Estou-me nas tintas! Gosto de jazz mais recente como gosto de jazz mais antigo. Por ex. Descobri Duke Ellington através de um dos seus discos menos típicos: "The Afro-Eurasian Eclipse". Mais recentemente, descobri outro grande pianista, através de uma gravação de 1949: LENNIE TRISTANO.
Da mesma maneira. gosto de alguma fusão (os primeiros WEATHER REPORT, CHICK COREA, BILLY COBHAM, MAHAVISHNU ORCHESTRA/SHAKTI...) e de jazz contemporâneo (MYRA MELFORD, BOBBY PREVITE, mesmo os...CHICAGO UNDERGROUND TRIO...).
Não procuro ser sistemático (como sou, por ex. com a folk...). É puro prazer auditivo que me guia. O resto vem por acréscimo.
Sem mais, por agora, subscrevo-me respeitosamente
Fernando Magalhães
PS-O Júlio Alvarez pediu-me para informar que recebeu material novo de Singapura.
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