Sons
5 de Março 1999
DISCOS – POP ROCK
Lionell Horrowitz and his Combo
Au Bain Marie (8)
Heavenhotel, distri. Ananana
Depois dos Kiss My Jazz, abrem-se de novo as portas do casino de Rudy Trouvé, dos dEUS, desta feita para dar entrada ao combo de Lionell Horrowitz e seus muchachos. Como os Kiss My Jazz, a banda de Lionell é um aglomerado de estilos e de influências das quais os próprios músicos fazem estendal: Brigitte Fontaine, Sonic Youth, Penguin Cafe Orchestra, Stereolab e Fred Frith. O que significa doses de puro divertimento de pós-rock, marchas de coreto, guitarras a arder, jazz roufenho, fragmentos etno-urbanos, rebuçados pop e outras iguarias, compondo o quadro de uma “orquestra de câmara para neuroses citadinas” ao som de canções populares – com títulos tão sugestivos como “Les cheveux de Françoise Hardy” ou “How to kill a puppy” – para embalar crianças no jardim infantil. Além de todo este circo de sons, as letras são extraídas de revistas velhas, dicionários, poemas de Rimbaud e Shakespeare e originais do próprio Rudy Trouvé. “Au Bain Marie” é um retrato de família de lunáticos que permite todas as interpretações e evoca uma miríade de sensações, um pouco como um “cadavre-exquis” surrealista ou uma estadia numa pensão do fim-de-século na companhia de um poeta romântico. Lionell Horrowitz é um cavalheiro de mil talentos cuja única finalidade é agradar aos gostos mais requintados. Com a fórmula ideal de humor, bizarria e perversão. “Au Bain Marie” já serviu de banda sonora dos filmes “Dave’s Great Idea” e “Fishtrip”.
5 de Março 1999
DISCOS – POP ROCK
Lionell Horrowitz and his Combo
Au Bain Marie (8)
Heavenhotel, distri. Ananana
Depois dos Kiss My Jazz, abrem-se de novo as portas do casino de Rudy Trouvé, dos dEUS, desta feita para dar entrada ao combo de Lionell Horrowitz e seus muchachos. Como os Kiss My Jazz, a banda de Lionell é um aglomerado de estilos e de influências das quais os próprios músicos fazem estendal: Brigitte Fontaine, Sonic Youth, Penguin Cafe Orchestra, Stereolab e Fred Frith. O que significa doses de puro divertimento de pós-rock, marchas de coreto, guitarras a arder, jazz roufenho, fragmentos etno-urbanos, rebuçados pop e outras iguarias, compondo o quadro de uma “orquestra de câmara para neuroses citadinas” ao som de canções populares – com títulos tão sugestivos como “Les cheveux de Françoise Hardy” ou “How to kill a puppy” – para embalar crianças no jardim infantil. Além de todo este circo de sons, as letras são extraídas de revistas velhas, dicionários, poemas de Rimbaud e Shakespeare e originais do próprio Rudy Trouvé. “Au Bain Marie” é um retrato de família de lunáticos que permite todas as interpretações e evoca uma miríade de sensações, um pouco como um “cadavre-exquis” surrealista ou uma estadia numa pensão do fim-de-século na companhia de um poeta romântico. Lionell Horrowitz é um cavalheiro de mil talentos cuja única finalidade é agradar aos gostos mais requintados. Com a fórmula ideal de humor, bizarria e perversão. “Au Bain Marie” já serviu de banda sonora dos filmes “Dave’s Great Idea” e “Fishtrip”.
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