Sons
2 de Janeiro 1998
REEDIÇÕES
Led Zeppelin
BBC Sessions (7)
2xCD Warner Bros., distri. Warner Music
Na passagem da década de 60 para a seguinte, surgiu nos dois lados do Atlântico uma música poderosa que contrariava os padrões pop então vigentes. Era o “hard rock”, movimento que viria a dar origem ao “heavy metal”. Os Led Zeppelin, desde sempre um dos grupos mais representativos do movimento – como os Ten Years After, ou os menos conhecidos Aynsley Dunbar Retaliation e Wishbone Ash –, alicerçaram a sua música na fortaleza dos “blues”, ao contrário de outras bandas “hard”, como os Black Sabbath, Uriah Heep e Deep Purple, que preferiram colocar a sua violência ao serviço do progressivo e do rock sinfónico. Em 1969, ano em que a banda de Jimmy Page, John Paul Jones, Robert Plant e John Bonham (já falecido) gravou a totalidade das sessões para a BBC agora reeditadas, os “blues” explodiam nas versões de muitas das canções que se viriam a tornar clássicos na posterior discografia de estúdio dos Zeppelin, como “You shook me”, “Communication breakdown”, “Dazed and confused”, “Whole lotta love”, “How many more times”, “Immigrant song”, “Black dog” e “Stairway to heaven” (algumas delas aqui repetidas em diferentes ocasiões, o que permite deste modo verificar a evolução da sonoridade do grupo). Com tempo e espaço para fazer eclodir os seus “riffs”, macerados pela guitarra de Page e pela voz cortante de Plant, os Led Zeppelin, como os Cream tinham feito antes, mostravam as virtudes da improvisação no rock, tornando esta selecção de pérolas negras uma boa justificação para ouvir de novo a obra completa do grupo, toda ela entretanto já reeditada com remasterizações e nova apresentação.
2 de Janeiro 1998
REEDIÇÕES
Led Zeppelin
BBC Sessions (7)
2xCD Warner Bros., distri. Warner Music
Na passagem da década de 60 para a seguinte, surgiu nos dois lados do Atlântico uma música poderosa que contrariava os padrões pop então vigentes. Era o “hard rock”, movimento que viria a dar origem ao “heavy metal”. Os Led Zeppelin, desde sempre um dos grupos mais representativos do movimento – como os Ten Years After, ou os menos conhecidos Aynsley Dunbar Retaliation e Wishbone Ash –, alicerçaram a sua música na fortaleza dos “blues”, ao contrário de outras bandas “hard”, como os Black Sabbath, Uriah Heep e Deep Purple, que preferiram colocar a sua violência ao serviço do progressivo e do rock sinfónico. Em 1969, ano em que a banda de Jimmy Page, John Paul Jones, Robert Plant e John Bonham (já falecido) gravou a totalidade das sessões para a BBC agora reeditadas, os “blues” explodiam nas versões de muitas das canções que se viriam a tornar clássicos na posterior discografia de estúdio dos Zeppelin, como “You shook me”, “Communication breakdown”, “Dazed and confused”, “Whole lotta love”, “How many more times”, “Immigrant song”, “Black dog” e “Stairway to heaven” (algumas delas aqui repetidas em diferentes ocasiões, o que permite deste modo verificar a evolução da sonoridade do grupo). Com tempo e espaço para fazer eclodir os seus “riffs”, macerados pela guitarra de Page e pela voz cortante de Plant, os Led Zeppelin, como os Cream tinham feito antes, mostravam as virtudes da improvisação no rock, tornando esta selecção de pérolas negras uma boa justificação para ouvir de novo a obra completa do grupo, toda ela entretanto já reeditada com remasterizações e nova apresentação.
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