Sons
24 de Setembro 1999
POP ROCK
Scanner
Lauwarm Instrumentals (7)
Drag City, distri. Ananana
Slab
Ripsnort (6)
Hydrogen Jukebox, distri. MVM
Novisad
Novisad (7)
.Tom, distri. Matéria Prima/Ananana
Entre a proliferação crescente de bandas na área da chamada “electrónica” torna-se cada vez mais problemática a distinção de estéticas autónomas e de projectos capazes de emancipar-se da rápida cristalização enquanto demonstrativos de determinada corrente ou movimento. “Drum ‘n’ bass”, tecno, pós-rock e outras catalogações afins tornaram-se fórmulas limitativas, sobretudo ao nível rítmico, às quais é difícil escapar. Entretanto, um ou outro artista lá vai conseguindo evidenciar margens maiores de criatividade, para além da constante renovação tecnológica que esconde muita coisa. Scanner, Slab e Novisad são três projectos de electrónica que tentam escapar com êxito relativo a estas malhas.
Os Scanner, ou seja, Robin Rimbaud, (ligações anteriores aos Nonplace Urban Field, David Toop, Coil, Laurie Anderson, Terre Thaemlitz, DJ Spooky e Combustible Edison) começam por trabalhar um pedaço da memória de “The Faust Tapes”, dos Faust, para chegarem a um “dark industrial ambient” que remete para Peter Frohmader, Asmus Tietchens ou os Coil, em versão jungle.
Na mesma escuridão dos Scanner, movimentam-se os Slab, Lol Hammond e Nina Walsh, com a diferença de que, neste caso, não conseguem disfarçar a dependência das batidas de dança, nomeadamente o hip e o trip-hop, que misturam com elementos de música de filmes dos anos 60, funk ou tecnopop. Interessante mas dispensável.
Por fim, os Novisad, aliás Kristian Peters, são ainda mais sombrios, inserindo-se num industrial obscuro que tanto evoca a vertente telúrica de Jeff Greinke como as construções em aço de Konrad Kraft ou (em “Membran”) a rigorosa – e saborosa – metalurgia dos Esplendor Geometrico.
24 de Setembro 1999
POP ROCK
Scanner
Lauwarm Instrumentals (7)
Drag City, distri. Ananana
Slab
Ripsnort (6)
Hydrogen Jukebox, distri. MVM
Novisad
Novisad (7)
.Tom, distri. Matéria Prima/Ananana
Entre a proliferação crescente de bandas na área da chamada “electrónica” torna-se cada vez mais problemática a distinção de estéticas autónomas e de projectos capazes de emancipar-se da rápida cristalização enquanto demonstrativos de determinada corrente ou movimento. “Drum ‘n’ bass”, tecno, pós-rock e outras catalogações afins tornaram-se fórmulas limitativas, sobretudo ao nível rítmico, às quais é difícil escapar. Entretanto, um ou outro artista lá vai conseguindo evidenciar margens maiores de criatividade, para além da constante renovação tecnológica que esconde muita coisa. Scanner, Slab e Novisad são três projectos de electrónica que tentam escapar com êxito relativo a estas malhas.
Os Scanner, ou seja, Robin Rimbaud, (ligações anteriores aos Nonplace Urban Field, David Toop, Coil, Laurie Anderson, Terre Thaemlitz, DJ Spooky e Combustible Edison) começam por trabalhar um pedaço da memória de “The Faust Tapes”, dos Faust, para chegarem a um “dark industrial ambient” que remete para Peter Frohmader, Asmus Tietchens ou os Coil, em versão jungle.
Na mesma escuridão dos Scanner, movimentam-se os Slab, Lol Hammond e Nina Walsh, com a diferença de que, neste caso, não conseguem disfarçar a dependência das batidas de dança, nomeadamente o hip e o trip-hop, que misturam com elementos de música de filmes dos anos 60, funk ou tecnopop. Interessante mas dispensável.
Por fim, os Novisad, aliás Kristian Peters, são ainda mais sombrios, inserindo-se num industrial obscuro que tanto evoca a vertente telúrica de Jeff Greinke como as construções em aço de Konrad Kraft ou (em “Membran”) a rigorosa – e saborosa – metalurgia dos Esplendor Geometrico.
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