23/07/2015

A notícia do dia



"A notícia do dia" (Victor Afonso)

Fernando Magalhães
29.10.2001 160431

Ou me engano muito ou não chegaste a ler a crítica que escrevi ao "Oblique Musique" no "Y"! :)
Se leste, nenhum comentário? Concordas? Discordas?

Aguarda por um telefonema meu um dia destes, para dizeres de tua justiça numa entrevista a publicar numa das próximas edições do suplemento.

FM


Victor Afonso
29.10.2001 160448

É claro que li, Fernando!

E é claro que concordo com o conteúdo da crítica, afinal, sempre deste nota acima dos 2/10 :) Gostava era que tivesses escrito algo mais desenvolvido, mais abrangente. Mas tudo bem...

Já agora, desculpa uma inconfidência: quem são os Popular Mechanics?! Juro que não conheço (posso já ter ouvido, mas pelo nome não vou lá).

PS - Estarei à tua disposição quando quiseres para uma conversa.


Fernando Magalhães
29.10.2001 170508

1 - Numa crítica pequena era difícil desenvolver mais, como deves calcular. Mas essa conversa ficará para a entrevista.

2 - Os POPULAR MECHANICS são um dos projectos dos anos 80 do teclista russo SERGEY KURIOKHIN. A relação com KUBIK diz respeito essencialmente a uma das obras-primas da década, com a assinatura POPULAR MECHANICS, o álbum "Insect Culture" (infelizmente desconheço a existência de uma edição em CD).
É um trabalho na área da colagem + electrónica + música russa sem paralelo. Sem samplers mas com uma notável criatividade na manipulação dos loops, Sergey Kuriokhin conseguiu aqui uma obra inclassificável, de síntese perfeita entre as máquinas, spoken word reciclado e lirismo musical. Fabuloso.

FM


Victor Afonso
29.10.2001 170524

Hummm... despertou-me bastante o interesse. Não há então nenhuma edição em CD? Too bad...

PS - Já tens o novo livro do Rui Eduardo Paes - "Phonomaton - As Música do Século XXI"? Eu estou a acabar de o ler, logo direi de minha justiça no forum.


Fernando Magalhães
29.10.2001 170538

Já o li todo.
A única crítica que tenho a fazer é que o livro começa por ter um forte pendor teórico, partindo de textos bem fundamentados, derivando nos últimos capítulos para a transcrição simples de entrevistas (com René Bertholo, Vitriol, etc). Ou seja, as análises do início evoluem para uma certa preguiça, quebrando a unidade do livro.

Sobre a 1ª pte, devo dizer que me agradou muito. REP é mestre na análise/dissecação dos fenómenos das novas músicas. É notório que toma partido (o que é positivo), do ponto de vista filosófico/estético, se quiseres, acontece que este não coincide com o meu, mas essa é outra questão que não impede a apreciação, a frio, do seu trabalho.
A prova de que gostei é que li o livro todo de rajada!

FM

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