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15|JUNHO|2001
escolhas|discos
SOFT MACHINE
4th/5
Columbia, import. Lojas VC do Chiado
8|10
Como
já tinha acontecido com “Six”, mais dois álbuns dos Soft Machine tiveram honras
de remasterização, agora num pacote “dois-em-um” que junta “4th” e “5”, de 1971
e 1972, correspondentes à fase mais jazzística do grupo que nos anos 60
inventou o som de Canterbury. Mas “Third” afastara já para longe da sua
formação os gnomos Daevid Allen e Kevin Ayers, mantendo-se apenas Robert Wyatt
como último representante de uma sensibilidade pop no grupo. Wyatt apenas
participa em metade de “4th”, álbum de jazz rock dominado pela “suite”
“Virtually”. Composta por Hugh Hopper, e pela álgebra do órgão eletrónico de
Mike “fuzz” Ratledge. Uma música simultaneamente difícil e quente que explorava
terrenos paralelos aos dos Weather Report de “I Sing the Body Electric” e que
no álbum seguinte, “5”, se embrenharia num esquematismo onde alguns veriam
apenas frieza.
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